descargar 57.3 Kb.
|
03/06/2014 11h32 Bela Vista Florestal põe no mercado brasileiro um cedro australiano 200% mais produtivo O pré-lançamento da linha de cultivares do cedro foi feito durante a Expoforest 5 Por: Painel Florestal - Elias Luz ![]() A Bela Vista Florestal, empresa situada em Campo Belo, Minas Gerais, chamou a atenção durante a 3ª edição da Expoforest ao iniciar a divulgação do pré-lançamento da linha de cultivares de cedro australiano. De acordo com Ricardo Vilela, diretor da empresa, o material é 200% mais produtivo na comparação com o cedro de semente, que é o que se encontra hoje no Brasil. Junto com o Sebrae, a Bela Vista participa de um grupo de estudos sobre madeira. Além do cedro, são avaliados os potenciais de outras madeiras como teca, guanandi e mogno. “Há um conjunto de pequenas empresas envolvidas neste estudo, que são os primeiros multiplicadores”, disse Vilela. No setor de madeira nobre, o ciclo produtivo é mais longo, podendo chegar a 20 anos, mas a rentabilidade de longo prazo é boa. Hoje, a Bela Vista é referência no mercado na venda de mudas de cedro australiano. E depois de muitos anos de pesquisa, Ricardo Vilela apresenta uma conta que vai, no mínimo, atrair a curiosidade de produtores rurais. Com a tecnologia existente hoje, 100 hectares de cedro por ano geram R$ 25 milhões de receita bruta. Ao vender cinco milhões de mudas por ano, a receita é de R$ 15 milhões. Por meio de uma parceria envolvendo a Bela Vista com o grupo Seculus, foi criada a Natureza Reflorestamento, cuja ação proporcionará o maior plantio de cedro no mundo, com 1.500 hectares na primeira fase e outros 4.500 hectares na segunda fase. O plantio será no Estado de Minas Gerais em duas áreas distintas: na Mata Atlântica sem irrigação, com produtividade de 30 metros cúbicos por hectare ao ano; e no Cerrado, com irrigação por conta do déficit hídrico, porém, com produtividade de 45 metros cúbicos por hectare ao ano. A produtividade brasileira com o cedro australiano é a maior do mundo, variando de 25 a 37 metros cúbicos por hectare ao ano. “O Brasil superou países com maior tradição nesta cultura, como Austrália, África do Sul, Costa Rica, Chile, Argentina e Uruguai. Superamos todos eles com nossa produtividade”, destacou Vilela. As pesquisas da Bela Vista Florestal resultaram em três teses de doutorado, seis dissertações de mestrado, 15 trabalhos de conclusão de curso e há, ainda, sete linhas de pesquisa em andamento – todas em parceria com a Universidade Federal de Lavras (Ufla). 10/11/2015 17h43Espécies tropicais de alto valor: o exemplo do cedro australianoA segurança no investimento, alta produtividade e controle de custos, passam invariavelmente pela pesquisa científica1 Por: Ricardo Vilela*![]() Nos últimos anos vem ocorrendo uma escalada de custos de produção no Brasil. O problema é sentido especialmente no setor florestal, com o aumento dos custos de implantação, manutenção e colheita. A recente desvalorização do real fez com que muitos fertilizantes tivessem alta de preço em torno de 25%. Praticamente toda empresa do setor está focada em controle de custos. A despeito da alta produtividade das florestas no país, o aumento do índice inflacionário e consequentemente dos juros, vem prejudicar o resultado econômico dos empreendimentos, que têm longo prazo de retorno e são penalizados pelo custo de capital. Outro fator que nos últimos anos passou a assombrar muitos empresários é o déficit hídrico, a insegurança com o clima cada vez mais errático. O déficit hídrico severo, quando não mata, debilita as plantas e as deixa mais suscetíveis ao ataque de pragas e doenças. Temos visto isso especialmente em Minas Gerais, que foi muito atacada pela seca histórica de 2014. A segurança no investimento, alta produtividade e controle de custos, passam invariavelmente pela pesquisa científica. O que é consenso nas espécies florestais tradicionais como pinus e eucalipto, não parece sensibilizar os investidores que apostam nas novas espécies, nas quais os investimentos em pesquisa são incipientes e inadequados para os montantes que vêm sendo investidos em plantios. Como falei em outro artigo publicado, o case do eucalipto no Brasil é o melhor exemplo a ser seguido. Com pesquisa e melhoramento genético, este alcançou alta produtividade, com espécies e cultivares adaptadas a diversos usos e regiões do país. Os empreendimentos que envolvem plantios de árvores com madeira de alto valor vão no sentido contrário? Não posso falar por todas as espécies de alto valor que vêm sendo propagandeadas como boa opção de investimento. São muitas; cedro australiano; mogno africano (dentro desta há quem goste do KhayaIvorensis e quem goste do KhayaSenegalensis); paricá, acácia, guanandi, neem indiano, etc. O que é sabido é que poucas empresas que se dedicam a esse nicho investem adequadamente em pesquisa. O que gera um risco considerável, apesar do grande potencial de retorno econômico. Isso não ocorre por acaso. Pesquisas florestais normalmente são conduzidas pela academia e por grandes empresas. São caras, longas e correm o risco de não dar em nada. As grandes empresas do setor florestal produzem papel e celulose, aço ou painéis. Utilizam como matéria prima eucalipto ou pinus, e obviamente direcionam seus investimentos para essas espécies. As universidades e órgãos de pesquisa têm um motivo para seguir a mesma linha; com mais de 7 milhões de hectares plantados, inúmeros produtores rurais, cadeias produtivas inteiras, municípios e regiões são impactados pelo pinus e o eucalipto. Faz parte do papel da academia prover segurança e encontrar soluções para os agentes envolvidos e a sociedade como um todo. Uma vez que os grandes empreendimentos são baseados nas espécies tradicionais, e que as pequenas e médias empresas se interessaram pelo nicho, como conciliar custos, disponibilidade de recursos financeiros e capital humano? É imprescindível o envolvimento de órgãos e entidades de pesquisa. Pego então o exemplo do cedro australiano, com o qual estou um pouco mais familiarizado. Nos estudos com o cedro ninguém está tentando reinventar nada. Apenas é seguido o caminho de sucesso trilhado pelo eucalipto. É importante frisar que os trabalhos são feitos dentro da realidade financeira das empresas que se dedicam à essa espécie. E mesmo assim os resultados têm sido espetaculares. Nesse processo, a participação da Universidade Federal de Lavras – UFLA tem sido um grande diferencial. Muitos acadêmicos dedicam parte de seu tempo a estes estudos há quase uma década. Seguindo as mesmas linhas de pesquisa das espécies tradicionais, com o benefício de saber o que funcionou melhor e podendo pegar alguns atalhos. Os trabalhos renderam 3 teses de doutorado, 6 dissertações de mestrado e 15 trabalhos de conclusão de curso (TCCs). No momento mais 7 linhas de estudo estão em andamento. ![]() Visando controle de custos, produtividade que justifique a escolha da nova espécie e segurança nos investimentos, estas são as pesquisas que acontecem desde 2006 com o cedro australiano em Minas Gerais: 1)Produção de plantas
2)Melhoramento genético
3)Manejo Florestal
4)Nutrição – Relação custo-benefício não deixa de fazer sentido pelo alto valor da madeira. -Determinação da saturação por bases e parâmetros de gessagem. -Estudos de elementos ausentes em macro e micro nutrientes. -Determinação de doses de NPK. -Cinética e absorção de nutrientes. -Uso de micronutrientes no controle de doenças abióticas e pragas. -Estudos com metais pesados. -Hidroponia e soluções nutritivas. -Nutrição em viveiro. 5)Tecnologia e qualidade da madeira:
6)Registro e proteção dos cultivares
Por fim, faltava abrir mercado e validar a espécie economicamente. No caso específico do cedro, o interesse vem de indústrias que produzem portas e esquadrias, acabamentos em construção civil, laminados, compensados, moveleiras, indústria naval e outras. Comprovada a fase final do processo, o produtor tem a segurança de saber que consegue produzir a madeira e tem para quem vender. Ricardo Vilela é diretor da Bela Vista Florestal. Este artigo foi publicado na Revista Opiniões. Empresa chilena desarrolló un método para determinar la cantidad de madera libre de nudos sin voltear el árbol NOVIEMBRE 6, 2015 7:52 PM ![]() Desde la empresa chilena Forestal Mininco afirman haber logrado un sistema que permite conocer qué porcentaje de madera libre de nudos puede obtenerse de un rodal sin necesidad de destruir árboles. Luis Soto Fariñas, ingeniero en Desarrollo de Productos de la mencionada compañía, explicó que el método se utiliza para plantaciones podadas. Fue diseñado para pino radiata, especie más común en el país transandino, pero aseguran que podría usarse sin problemas en otras variedades, como el taeda misionero. La empresa Bosques del Plata realizó ayer una jornada de transferencia tecnológica durante la cual se presentó un sistema que fue presentado como “único en el mundo” ya que permitiría conocer con un alto grado de certeza algunos de los parámetros más importantes, desde el punto de vista comercial, de una plantación de pino. Aseguran que la información aportada por esa herramienta es de vital importancia para lograr un aprovechamiento más eficiente de la materia prima, lo que se traduce en mayores ingresos para el sector. El encargado de describir el método ante un auditorio compuesto exclusivamente por técnicos del sector forestal, fue Luis Soto Fariñas, ingeniero en Desarrollo de Productos de Forestal Mininco. En diálogo con Misiones Online explicó los principales avances logrados por la compañía. MOL: ¿Cómo trabajan en Mininco para conocer mejor el valor de los bosques de la empresa? Luis Soto Fariñas: En Chile comenzamos podar en la década del 70 y al año 95 empezaron a aparecer los primeros bosques podados en edad de cosechar, eso nos obligó a hacer un desarrollo, a definir estrategias que nos indiquen cómo rescatar ese mayor valor que te genera una fibra libre de nudos. Por un lado empezamos a investigar, a hacer revisiones bibliográficas, trajimos consultores a Chile, empezamos a hacer desarrollos, lo que nos llevó a hacer cierto tipo de innovaciones. Nuestro principal indicador de la calidad del trozo podado es el PLI, un concepto que desarrolló James Parker, un especialista de Nueva Zelanda. A partir del PLI logramos definir distintas calidades de trozos podados, este parámetro me está indicando qué tanto volumen libre de nudos puedo rescatar de eso trozos. A valores de PLI más alto sé que voy a obtener un mejor retorno porque voy a tener mayor cantidad de productos libres de nudo rescatables de ese trozo. A partir de esa información puedo diferenciar distintas calidades y colocarlos en el mercado a distintos precios. MOL: ¿Cómo hacen para determinar el PLI de un rodal? Luis Soto Fariñas: Comenzamos con el método destructivo, que consiste en tumbar un árbol y destruir todo el trozo podado, que es el de mayor valor, para conocer la calidad de la poda interna y los otros parámetros que finalmente me determinan el PLI. Luego llegamos a un método que es único en el mundo y los estamos patentando, que es el de PLI en pie, que nos permite determinar este parámetro mediante una operación sencilla de muestreo que involucra la colocación de un tarugo a una altura determinada del tronco. La información que acumulamos gracias a la destrucción de tantos rodales, nos permitió generar un tercer método basado en funciones matemáticas ajustadas, que nos permite estimar el PLI sin tocar un árbol, para ello necesitamos información histórica del manejo silvícola aplicado al rodal. Conocida la historia del rodal y el tamaño que tiene al momento de cosecha, puedo obtener valores de PLI por función. Ese método lo desarrollamos para hacer planificación a mediano y largo plazo, para estimar el potencial futuro de los rodales y así prevenirnos apagones por falta de madera, pero estas funciones resultaron tan buenas que ahora también las estamos usando en la operación. Cuando no podemos hacer un muestreo de PLI en pie y conocemos el manejo histórico que se le hizo al rodal, obtenemos el PLI a partir de estas funciones. MOL: ¿Analizan también el trozo no podado del tronco? Luis Soto Fariñas: Dado que íbamos al bosque a destruir la zona podada del árbol, empezamos a evaluar también la zona nudosa, con el objetivo de rescatar madera libre de nudos de la zona de internudos. Empezamos a definir procedimientos que nos permitieran conocer mejor a estos rodales, cual tiene mejor calidad o largo de internudos, el diámetro de ramas es otro indicador importante para definir la calidad estructural de esta madera, ya que nudos más delgados y firmes no afectan la calidad de la madera estructural, también hicimos desarrollos para los trozos nudosos que permiten hacer diferenciación de calidad de rodales y de trozos. En función de los distintos largos de internudos posibles de obtener en cada rodal también hicimos una propuesta de calidades a partir del LI, parámetro que nos marca el largo de internudo presente en un trozo que a lo menos está presente en cada trozo un 50 por ciento de su largo. A partir de esa variable distinguimos distintos tipos de productos, estos criterios se usan para poner el precio de transferencia del bosque a la industria. MOL: Al ser una empresa chilena, supongo que todos estos desarrollos los hicieron en base a pino radiata. ¿Es posible aplicarlos también a pino taeda, que es más común en Misiones? Luis Soto Fariñas: Efectivamente, todo nuestro trabajo se basa en pino radiata, pero creemos que todo el know how que adquirimos es altamente aplicable a pino taeda, por eso estamos acá con la gente de Bosques del Plata. Creo que esta experiencia adquirida en Chile es muy aplicable y porque lo que he visto la calidad de los trozos podados a obtener acá va a ser mejor que la que estamos obteniendo hoy en día con radiata en Chile, porque son bosques más cilíndricos, de mejor forma y podados a tiempo. En Chile partimos con podas atrasadas, podábamos con serrucho, mientras que por lo que vimos acá en Misiones, a los tres años ya se está entrando a podar y vemos que se poda con tijerón, que deja un corte liso que cicatriza con mayor rapidez y deja mejor forma que el serrucho, que por ahí deja bolsillos de corteza o astillas metidas en las ramas. Respecto a la calidad de los trozos debobinables, también tendrían acá mejor calidad, porque por lo que estuve observando, la posición del cilindro que contienen los defectos está en una posición más central, lo que deja un espesor mayor para debobinar. AFOA advirtió las pérdidas del sector por la falta de fondos en la ley 25.080 ![]() Foto de Archivo IMPRIMIR ![]() ![]() La Asociación Forestal Argentina (AFoA), advirtió “que ante la falta de fondos para atender la LEY nacional 25.080 los pequeños y medianos forestadores han dejado de plantar en Argentina afectando seriamente economías regionales del país como Misiones, Corrientes, Entre Ríos, el Delta entrerriano y bonaerense y la Patagonia, entre otras”. La Ley 25.080 prorrogada como 26.432 es una herramienta que entre otros beneficios, devuelve hasta el 80% de los costos de plantación a pequeños y medianos forestadores que apuestan a una actividad de largo plazo y contribuyen con materia prima renovable para la industria del mueble, el papel, los artículos de higiene y muchos otros sectores que se proveen del sector forestal. “Por tres años consecutivos el gobierno asignó un monto de solo 100 millones de pesos para afrontar los planes de pequeños y medianos productores, cifra insuficiente para atender la cantidad de planes aprobados o en proceso de aprobación”, expresó AFOA en un comunicado. “Para el presupuesto de 2015 la Dirección de Producción Forestal del MAGyP (Ministerio de Agricultura de la Nación) solicitó 300 millones de pesos y le fue asignado sólo un tercio, situación que provocó un atraso de expedientes de 125 millones de pesos que ya están aprobados por el Ministerio de Agricultura, Ganadería y Pesca (entidad de aplicación), entidad que no puede afrontar tal situación”, detalló la institución. AFOA mantuvo reuniones con funcionarios del Ministerio de Agricultura para poner en conocimiento de la delicada situación y solicitar una partida extraordinaria. La respuesta fue negativa y advirtió “que no hay fondos disponibles”. “Desde el Ministerio de Agricultura solicitaron 400 millones de pesos para el presupuesto 2016, teniendo en cuenta el retraso actual existente y se anticipó que desde el Ministerio de Economía, se aprobará un monto similar al del año anterior de solo 100 millones de pesos, que no alcanza siquiera para afrontar los planes aprobados de este año”. Según AFOA, la situación ha provocado que los forestadores “corten y no planten nuevamente, perdiendo varias miles de hectáreas de patrimonio forestal en el último año y poniendo en riesgo miles de puestos de trabajo a nivel nacional en toda la cadena de valor desde la genética y el vivero, hasta el bosque y posteriormente en la industria, ya que provocará en un futuro escasez de materia prima”. Por los motivos expuestos, “AFoA solicitó que rápidamente se ordene esta situación y se cumpla con los compromisos adquiridos por esta ley nacional que apunta a producir una materia prima renovable y sustentable, que de no existir habría que recurrir al bosque nativo. Es clave incentivar a pequeños y medianos productores de hasta 500 hectareas que apuestan a una actividad a largo plazo (16 a 18 años tala rasa) y fomentar empleo en zonas rurales donde no hay otra actividad”. 29/10/2015 20:28iniciativa Cristina presentó proyectos de protección y aprovechamiento sustentable de los bosques nativosLA PRESIDENTA DE LA NACIÓN, CRISTINA FERNÁNDEZ DE KIRCHNER PRESENTÓ EL PROYECTO "BOSQUES NATIVOS Y COMUNIDAD", UNA INICIATIVA QUE PROMUEVE LA PRESERVACIÓN DEL PATRIMONIO NATURAL MEDIANTE SU APROVECHAMIENTO PRODUCTIVO Y SUSTENTABLE CON INCLUSIÓN SOCIAL. etiquetas Además, la mandataria anunció el financiamiento para la protección de la biodiversidad en los bosques nativos y el fortalecimiento de las prácticas agropecuarias sustentables. El proyecto se enmarca dentro de la Estrategia Nacional sobre la Biodiversidad y la Ley de Presupuestos Mínimos para la Protección Ambiental de los Bosques Nativos N°26.331. Cristina afirmó que "esta propuesta cuenta con un financiamiento de 574 millones de pesos, de los cuales 392 están destinados al arraigo de las comunidades campesinas y originarias". "Esto busca que las comunidades no tengan que abandonar el bosque nativo ni su lugar ni su cultura, sino que puedan desarrollarse allí", agregó. La presidenta indicó que "estos recursos están destinados a la capacitación de los habitantes de esas regiones para hacer una explotación sustentable de los bosques nativos, para la difusión de estas políticas y la generación de conciencia, el monitoreo de los bosques y el control de impacto sobre la actividad en ellos". "Este proyecto arranca en Chaco, Santiago del Estero y Salta, pero pronto va a extenderse a las provincias de Misiones y Jujuy", completó Fernández de Kirchner. La iniciativa es financiada con un préstamo del Banco Mundial por 58,76 millones de dólares, y el aporte del Estado Nacional equivalente a 2,3 millones de la moneda estadounidense, de acuerdo al borrador de la propuesta al que tuvo acceso la agencia Télam. El objetivo general del Proyecto es lograr que las masas boscosas nativas contribuyan al desarrollo productivo regional, elevando la calidad de vida de todos los actores que intervienen en la cadena de valor, así como contribuir al arraigo de las comunidades mediante la promoción del uso productivo sustentable y el comercio justo de los bienes y servicios provenientes de los bosques nativos. Los principales beneficiarios serán pequeños productores y comunidades campesinas criollas y originarias de Santiago del Estero, Chaco y Salta en una primer etapa, y de Jujuy y Misiones en una segunda etapa. La iniciativa incluye el apoyo al manejo forestal, acceso al agua, ganadería y agricultura familiar; la inversión para el agregado de valor, logística de la producción y facilitación de la comercialización desde la perspectiva de un comercio justo; y la capacitación laboral de los jóvenes campesinos y de pueblos originarios. También busca el fomento de las capacidades organizacionales de las comunidades rurales y el fortalecimiento en el control y la fiscalización de la producción forestal. El primero de los aportes no reintegrables, de 800.000 pesos, fue destinado a la Unión de Productores del Salado Norte (UPSAN) de la localidad de Santos Lugares en el departamento santiagueño de Alberdi; y estará destinado al financiamiento de actividades para el uso múltiple del bosque nativo mediante el aprovechamiento forestal maderero, la actividad apícola y el manejo de la ganadería integrada al monte. El Colegio de Graduados en Ciencias Forestales de Santiago del Estero recibió un aporte de 500.000 pesos destinado al asesoramiento y apoyo técnico, conjuntamente con el Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA), a productores para la realización del Inventario Forestal y la formulación del Plan de Desarrollo de la Cuenca Foresto-Industrial Monte Quemado en el departamento santiagueño de Copo. Además, la Asociación Civil Tepeyac recibió 100.000 pesos destinados a la capacitación en relevamiento y planificación de uso de recursos naturales para acceso al agua, aprovechamiento forestal y manejo predial en comunidades indígenas de la etnia Wichi en el departamento salteño de Rivadavia. Luego, la presidenta presentó el proyecto “Incorporación del uso sostenible de la biodiversidad en las prácticas de producción de pequeños productores para proteger la biodiversidad en los bosques de alto valor de conservación en las ecorregiones Bosque Atlántico, Yungas y Chaco”. El mismo es financiado por una donación del Fondo Mundial para el Ambiente (GEF) de 4,62 millones de dólares; aportes de las provincias de Jujuy (550.000 dólares), Misiones (400.000) y Salta (400.000); el aporte de la secretaría de Ambiente de 19.337.400 dólares; y un aporte del Programa de Naciones Unidas para el Desarrollo (PNUD) de 500.000 dólares. Cristina también anunció el proyecto de “Fortalecimiento de la gobernanza para la protección de la biodiversidad mediante la formulación e implementación de la Estrategia Nacional sobre Especies Exóticas Invasoras”. |